Canola (Canadian Oil Low Acid) designa uma variedade de sementes desenvolvida durante a década de 1970 usando métodos tradicionais de melhoramento de colza. Ela é a segunda oleaginosa mais cultivada no mundo e não é usada apenas na produção de óleo para saladas e frituras, mas também na produção de margarinas, gorduras e outros produtos alimentícios.

A planta foi criada pelos cientistas canadenses, Dr. Baldur Stefansson e Dr. Keith Downey, que selecionaram populações de colza ao procurar uma cultura que produzisse um produto de óleo saudável e comestível. Antes da canola, a maior parte do óleo que os canadenses usavam para fins alimentares era importado.

As características da canola

A canola é um membro de uma grande família de plantas chamadas crucíferas. As crucíferas são fáceis de identificar porque as quatro pétalas amarelas das flores formam o formato de uma cruz. As plantas crescem até uma altura de um a dois metros.

Conheça a origem do óleo de canola
Foto: four4dots/Flickr

A flor amarela produz vagens de sementes com cerca de 5 centímetros de comprimento e há uma média de 60 a 100 vagens por planta. Cada vagem contém de 20 a 30 sementes minúsculas e redondas com 1 mm de diâmetro. Quando está pronta para a colheita, a planta muda de cor de verde para amarelo claro. Essas sementes minúsculas são esmagadas para extrudar óleo de canola.

Uma planta das pradarias

Da germinação à produção de sementes, o ciclo de vida de uma planta de canola leva cerca de 3 meses e meio, dependendo da temperatura, umidade, luz solar e fertilidade do solo. A canola é uma cultura de estação fria.

Ela cresce particularmente bem nas pradarias, onde noites frias e dias quentes permitem que ela desenvolva seu perfil único de ácidos graxos. A canola pertence a uma seção (ou gênero) da família das crucíferas chamada Brassica.

Assim como a canola, as plantas Brassica incluem mostarda, couve-de-bruxelas, repolho, couve-flor, brócolis e nabo. As Brassicas são uma importante fonte de alimento em muitos países, incluindo o Canadá.