O dodô pode retornar para casa mais de 300 anos depois de sua extinção. Cientistas fizeram “progressos incríveis” ao tentar trazê-lo de volta dos mortos. Pesquisadores conseguiram sequenciar o genoma completo da espécie extinta por volta de 1681.

A empresa norte-americana de biotecnologia e engenharia genética Colossal Biosciences se uniu à Mauritian Wildlife Foundation para encontrar um local adequado para essas grandes aves incapazes de voar.

Desde o seu lançamento em setembro de 2021, a Colossal, que também busca a “desextinção” do mamute lanoso e do tigre-da-tasmânia, arrecadou US$ 225 milhões em financiamento total.

A extinção do dodô, nativo das Ilhas Maurício

O dodô foi extinto de seu ecossistema nativo, Maurício, como resultado direto da ocupação humana e da competição entre ecossistemas em 1662. Pesquisadores o descreveram como um excelente exemplo de humanos como causa de extinção.

Eles observam que, como os pássaros não têm experiência em serem caçados, eles eram alvos fáceis para os colonos humanos e muitas vezes se aproximavam das pessoas sem medo. É por essa razão que a equipe decidiu concentrar seus esforços na desextinção da famosa ave.

Os próximos passos do projeto

Os cientistas estão trabalhando no desenvolvimento de galinhas geneticamente modificadas para atuarem como substitutas dos dodôs recém-criados. Ainda não há um cronograma para quando esse primeiro embrião será criado, mas os cientistas estão animados com a perspectiva de sua nova descoberta.

Enquanto o laboratório da Colossal continua sua pesquisa, uma equipe da Mauritian Wildlife Foundation se ocupará criando um lar para o retorno das aves. A equipe está considerando diversas opções para encontrar o local perfeito, analisando os prós e contras, considerando predadores, caça ilegal e outras interferências humanas.

Eles acreditam que o dodô se reintegrará bem ao mundo, ajudando até mesmo o planeta, pois acredita-se que ele dispersa sementes de forma eficiente.