O Sistema Solar é formado pelo Sol e por todos os objetos celestes que estão sob sua influência gravitacional. O Sol, que é a estrela central e o maior componente do sistema, representa mais de 99,85% de toda a massa do Sistema Solar. Ele produz sua energia por meio da fusão de hidrogênio em hélio, elementos que estão entre seus principais constituintes.
O sistema é composto por oito planetas principais, e não nove, desde que Plutão foi reclassificado como um planeta anão em 2006. Os planetas são divididos em dois grupos: os rochosos, mais próximos do Sol, e os gasosos, mais distantes.
Os planetas rochosos são Mercúrio, o menor e mais próximo do Sol, seguido por Vênus, conhecido por seu intenso efeito estufa, Terra, nosso lar e único planeta com vida conhecida, e Marte, chamado de “planeta vermelho” devido à sua superfície rica em óxido de ferro.
Já os planetas gasosos incluem Júpiter, o maior do Sistema Solar, Saturno, famoso por seus impressionantes anéis, Urano, que possui uma inclinação axial extrema, e Netuno, conhecido por seus ventos intensos e coloração azulada.
Plutão, agora considerado um planeta anão, faz parte do Cinturão de Kuiper, uma região além de Netuno repleta de corpos gelados.
Mais curiosidades sobre os planetas do Sistema Solar
Urano gira lateralmente
Urano geralmente aparece em modelos de Sistema Solar nas salas de aula como uma bola azul sem características. Porém, esse gigante gasoso é bem estranho do que parece. Primeiro, o planeta gira de lado, parecendo rolar ao redor do sol como uma bola. A explicação mais provável para a orientação incomum do planeta (cerca de 90 graus para os lados em comparação com os outros) é que ele sofreu algum tipo de colisão titânica no passado antigo.
Os vulcões da lua Io, de Júpiter
Comparada à pacífica lua da Terra, a lua de Júpiter, Io, parece ser um tormento. A lua tem centenas de vulcões e é considerada a mais ativa do sistema solar, enviando plumas de enxofre a até 190 milhas (300 quilômetros) em sua atmosfera. De acordo com uma declaração da NASA, os vulcões de Io emitem uma tonelada (mais de 900 quilos) de gases e partículas no espaço perto de Júpiter a cada segundo.
Os ventos superpoderosos de Vênus
Vênus é um planeta infernal com um ambiente de alta temperatura e alta pressão em sua superfície. Seco e quente o suficiente para derreter chumbo, não é exatamente um ambiente acolhedor. Cientistas descobriram que seus ventos superiores fluem 50 vezes mais rápido que a rotação do planeta. A nave espacial europeia Vênus Express (que orbitou o planeta entre 2006 e 2014) rastreou os ventos por longos períodos e detectou variações periódicas.
Água na lua Europa, de Júpiter
Cientistas da NASA suspeitam que a lua de Júpiter, Europa, pode ser a candidata mais provável conhecida para vida extraterrestre porque, contra todas as expectativas, provavelmente há água líquida abaixo de sua superfície rachada e congelada. Europa, muito menor que a Terra, pode abrigar um oceano profundo que os pesquisadores sugerem que pode conter o dobro de água de todos os oceanos da Terra combinados.
Miranda: a sombria lua de Urano
Miranda hospeda cristas afiadas, crateras e outras grandes perturbações em sua superfície que normalmente seriam o resultado de ação vulcânica. A atividade tectônica poderia causar esse tipo de superfície, mas Miranda é muito pequena para gerar esse tipo de calor por conta própria. Pesquisadores acham que a atração gravitacional de Urano pode ter gerado a ação de empurrar e puxar necessária para aquecer, agitar e contorcer a superfície da lua.