As inteligências artificiais (IAs) deixaram de ser apenas um tema de ficção científica para se tornarem ferramentas concretas, acessíveis e em rápida expansão no dia a dia de profissionais e usuários comuns. De assistentes virtuais a geradores de textos e imagens, essas tecnologias estão moldando uma nova era da informação e da criação digital. Entre as mais conhecidas estão o ChatGPT, da OpenAI, e o DeepSeek, desenvolvido na China.
Essas IAs utilizam modelos de linguagem treinados com bilhões de palavras e dados, permitindo que respondam perguntas, redijam textos, criem códigos, resumam documentos e até conversem com naturalidade. Elas operam com base em inteligência generativa, ou seja, são capazes de criar novos conteúdos a partir de instruções humanas, o que as torna úteis em áreas como jornalismo, educação, marketing, programação e atendimento ao cliente.
As principais inteligências artificiais
A seguir, conheça algumas das principais IAs generativas da atualidade e suas características:
ChatGPT (OpenAI): Lançado inicialmente em 2022, o ChatGPT é baseado na arquitetura GPT (Generative Pre-trained Transformer). Ele se destaca por sua versatilidade em compreender e produzir linguagem natural em diversos idiomas. A versão mais recente, GPT-4, permite interações mais precisas, contextualizadas e criativas. Está disponível em plataformas web e aplicativos, e também oferece suporte para imagens e códigos.
DeepSeek (DeepSeek-V2): Desenvolvido na China, o DeepSeek é um modelo emergente que tem se destacado por sua eficiência em tarefas complexas de raciocínio lógico e análise textual. Embora ainda menos conhecido globalmente, vem ganhando espaço por sua performance robusta e por ser treinado com uma abordagem que privilegia instruções detalhadas, similar ao estilo do ChatGPT.
Claude (Anthropic): Criado por ex-membros da OpenAI, o Claude aposta em um modelo de IA mais alinhado com princípios de segurança e alinhamento ético. Focado em fornecer respostas úteis e menos suscetíveis a usos indevidos, Claude é treinado com foco em diálogo, assistência criativa e suporte em tarefas técnicas, mantendo um tom educado e cooperativo.
Gemini (Google): Substituindo o antigo Bard, o Gemini é o modelo de IA do Google que integra capacidades multimodais, ou seja, consegue lidar com textos, imagens e outros formatos em uma mesma interação. Por estar conectado aos produtos do Google, como o buscador e o Drive, o Gemini tem como diferencial o acesso em tempo real a informações atualizadas e ao conteúdo do próprio usuário.
LLaMA (Meta): A linha LLaMA (Large Language Model Meta AI) representa a proposta da Meta (Facebook) para o campo das IAs generativas. Com foco em pesquisa aberta e menor dependência de infraestrutura, o LLaMA é utilizado em projetos acadêmicos e de desenvolvimento de novas aplicações em inteligência artificial, além de servir de base para diversos modelos derivados.
Com tantas opções, cresce também o debate sobre o uso responsável das IAs, incluindo questões de privacidade, direitos autorais, desinformação e impacto no mercado de trabalho. Ainda assim, o avanço dessas ferramentas é inegável e deve continuar moldando o futuro da comunicação e da tecnologia em escala global.